terça-feira, 5 de julho de 2011

Intervenção - resultados obtidos

      O ambiente criado pelos efeitos sonoros e pela iluminação era sutil, propiciava a contemplação do monumento e ressaltava o espaço do Cruzeiro que é muito importante para a população de Bichinho.






Intervenção - caixas finalizadas

      Caixas de madeira fabricadas pelo grupo foram utilizadas como suporte as caixas de som e para os holofotes (que estão localizados atrás do papel vegetal).
      Em um espaço de aproximadamente 5m X 5m haviam 4 dessas caixas de madeira, dispostas uma em cada canto. Em cada uma havia um holofote, uma caixa de som, um iPod e um sensor. No centro, na base da cruz, haviam três holofotes iluminando-a de baixo para cima e outra caixa de som e iPod. 
      As luzes e o som de cada caixa eram ativados pelo movimento das pessoas ao redor da cruz. Na caixa de som central uma música tocava continuamente (Monster - Detektivbyrån), enquanto nas quatro outras caixas tocavam melodias independentes, ativadas em conjunto com as luzes.





Intervenção - projeto de luz/som

      Nossa proposta consistia em criar um ambiente com som e luz, ativados de forma interativa por sensores de presença. Desse modo, as pessoas que caminhavam pelo Cruzeiro poderiam participar na formação de novas composições  visuais e sonoras.
      Em cada canto do Cruzeiro foram instalados sensores de presença e neles foram conectados tanto holofotes como caixas de som. Assim, o movimento das pessoas ligava os sons e iluminava o local.

                                                    

quarta-feira, 27 de abril de 2011

10 idéias iniciais para a intervenção

  • usar som, em locais determinados, de alguma forma interativa
  •  usar projeções de imagens/vídeos para mostrar diferentes vistas de praças ao redor do mundo
  •  criar bancos interativos
  • criar bancos que tenham cortinas ao redor
  • usar panos e estruturas móveis para criar a idéia de espaços
  •  usar sensores + som + iluminação
  •  fazer alterações (a definir) nos espaços públicos já usados para convívio
  •  colocar moldes/modelos de pernas em espaços públicos
  •  fazer "colagens" nas paredes, evidenciando aspectos dos espaços
  •  usar projeção interativa de imagens para evidenciar algum espaço

Percebendo o local da intervenção

GRUPO 7



INDIVIDUAL



INDIVIDUAL - REFAZENDO

sábado, 16 de abril de 2011

Instalação escolhida: Rivane Neuenschwander

Obra em Inhotim:
Continente/Nuvem




Exterior:



A obra de Rivane Neuenschwander está instalada numa pequena casa de fazenda de 1874, a mais antiga construção remanescente da propriedade rural que deu origem ao Inhotim. Continente/Nuvem (2008) é uma obra cinética que ocupa totalmente o teto da casa. A obra consiste em pequenas bolas de isopor que se movem aleatoriamente sobre um forro transparente, ativadas por circuladores de ar. Esse estímulo cria formas abstratas monocromáticas que aludem ao mesmo tempo a mapas e ao movimento das nuvens no céu.


Sobre Rivane Neuenschwander

Desde 1990, mantém regularidade em eventos de grande repercussão, o que lhe garante consolidado reconhecimento internacional.
Participou de várias exposições, como na Bienal de São Paulo, e realizou exposições como a que ocupou três andares no New Museum, dedicado à arte contemporânea, em Nova York, a mais importante casa dedicada ao gênero na cidade norte-americana; e em vários outros importantes museus e galerias nacionais e internacionais.
Em 21 de junho de 2010, o jornal The New York Times associou os trabalhos de Rivane Neuenschwander, uma das mais celebradas artistas plásticas brasileiras, aos de Lygia Clark e Hélio Oiticica, além de ter mencionado que a artista veio para ficar.


Outras obras:
Vista da Exposição - At a Certain Distance - New Museum - NY.

Vista da Exposição - At a Certain Distance - New Museum - NY.


Artistas em Inhotim

AMILCAR DE CASTRO


"A escultura é a descoberta da forma do silêncio onde a luz guarda a sombra e comove."
- Amilcar de Castro


Obra em Inhotim:
Gigante Dobrada


Amílcar de Castro - Gigante Dobrada, aço, 448 X 500 X 122 cm, 2001

Amílcar Augusto Pereira de Castro (Paraisópolis, 6 de junho de 1920  Belo Horizonte, 21 de novembro de 2002) foi um escultor, artista plástico e designer gráfico brasileiro. Foi o introdutor da reforma gráfica do Jornal do Brasil nos anos 1950, que revolucionou o diagramação, e design de jornais como um todo, no Brasil. Estabeleceu-se em Belo Horizonte em 1934 e formou-se em Direito na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 1945.
Freqüentou a Escola Guignard entre 1944 e 1950, onde estudou desenho com Alberto da Veiga Guignard e escultura figurativa com Franz Weissmann. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1953, iniciando sua carreira de diagramador nas revistas Manchete e A Cigarra. Participou do Grupo Neoconcreto no Rio de Janeiro (1959-1961), e elaborou a reforma gráfica do Jornal do Brasil (1957/59). Durante os anos 60 fez a diagramação dos jornais Correio da Manhã, Última Hora, Estado de Minas, Jornal da Tarde e A Província do Pará, entre outros, além de ter trabalhado como diagramador de livros na Editora Vozes.
Após receber uma bolsa da Fundação Guggenheim e o Prêmio Viagem ao Exterior no XV Salão Nacional de Arte Moderna, em 1967, viajou para os Estados Unidos, fixando-se em Nova Jérsei. Em 1971 retornou a Belo Horizonte, dedicando-se a atividades artísticas e educacionais. Dirigiu a Fundação Escola Guignard (1974/77), onde ensinou expressão bidimensional e tridimensional. Foi professor de composição e escultura na EBA/UFMG (1979/90) e de escultura na FAOP (1979).
Amilcar de Castro é considerado pelos críticos e historiadores da arte um dos escultores construtivos mais representativos da arte brasileira contemporânea.

Outras obras:







WALTERCIO CALDAS


Obra em Inhotim:
Escultura para todos os materiais não transparentes

Waltercio Caldas - Escultura para todos os materiais não transparentes, mármore e madeira, 143 x 102 cm, base 69 x 200 x 161 cm, 198, foto Eduardo Eckenfels

Waltercio Caldas Júnior (Rio de Janeiro RJ 1946). Escultor, desenhista, artista gráfico, cenógrafo. Estuda pintura com Ivan Serpa (1923 - 1973), em 1964, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM/RJ. Entre 1969 e 1975, realiza desenhos, objetos e fotografias de caráter conceitual. Na década de 1970, leciona no Instituto Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; é co-editor da revista Malasartes; integra a comissão de Planejamento Cultural do MAM/RJ; participa da publicação A Parte do Fogo e publica com Carlos Zilio (1944), Ronaldo Brito (1949) e José Resende (1945) o artigo O Boom, o Pós-Boom, o Dis-Boom, no jornal Opinião. Em 1979, sua produção é analisada no livro Aparelhos, com ensaio de Ronaldo Brito, e, em 1982, no Manual da Ciência Popular, publicado na série Arte Brasileira Contemporânea, pela Funarte. Em 1986, o vídeo Apaga-te Sésamo, de Miguel Rio Branco (1946), enfoca a sua produção. Recebe, em 1993, o Prêmio Mário Pedrosa, da Associação Brasileira de Críticos de Arte - ABCA, por mostra individual realizada no Museu Nacional de Belas Artes - MNBA, no Rio de Janeiro. Em 1996, lança a obraO Livro Velázquez e realiza a mostra individual Anotações 1969/1996, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, apresentando pela primeira vez seus cadernos de estudos.


Outras obras:



A distância entre... (Detalhe III), ´´Série Veneza``, 1997
200cm x 150cm x 150cm - Aço inoxidável e acrílico




Dois laranjas, 1998
90cm x 120cm x 60cm - Aço inoxidável e esmalte


Bichinho

PANORÂMICA



CROQUIS




FOTOS

Performance: ocupando espaços








Observando o local da intervenção







Medições



Divino - Oficina de Agosto





quarta-feira, 30 de março de 2011

Perfomance

Definição

Performance de Joseph Beuys, 1978 :. Jeder Mensch ein Künstler — Auf dem Weg zur Freiheitsgestalt des sozialen Organismus (Cada pessoa, um artista — no caminho para a liberdade da forma do organismo social)

Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos). Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.

As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.

Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940).

No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).


Estátua viva é uma performance artística de um artista de rua em locais públicos, imitando uma estátua com movimentos estáticos. Pausas sem movimento, controle sobre o corpo e técnicas e mímicas podem prender a atenção dos espectadores.

Flash Mob

Em inglês, Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida, relâmpago. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação previamente organizada. Para efeitos de impacto, a dispersão geralmente é feita com a mesma instantaneidade.




Teoria da Deriva

A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord.

A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.

Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.

Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano..

Fonte: pt.wikipedia.org/

Flâneur

O termo "flâneur" vem do verbo francês "flâner", que significa caminhar, ou "to stroll" em inglês.

Basicamente um Flâneur é uma pessoa que anda pela cidade com o objetivo de experimentá-la através de seus sentidos. No decorrer da história diversas pessoas tentaram teorizar o significado de Flâneur, inclusive o poeta Charles Baudelaire, que enxergava o papel chave do Flâneur como sendo o de entender o processo da modernidade, do urbanismo e do cosmopolitismo através do fluxo da cidade. Em termos artísticos, existem diversas escolas arquitetônicas e fotográficas que se denominam Flâneur, já que priorizam a participação daqueles que são afetados pelo desenho da cidade e pelo andamento da mesma.




Flanêur é uma palavra do francês que pode ser usada para se referir a homens com um certo comportamento peculiar. Esse estilo de vida foi assim chamado pelo poeta Charles Baudelaire.

Flanar é vagar pelas ruas não simplesmente caminhando, é andar observando tudo à volta.
O flanêur é um amante das ruas que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. Ele valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara, por fazerem parte de uma rotina.

O flanêur é simplesmente uma pessoa que vê o mundo com olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de detalhes, e detalhes nas coisas mais simples.

Fonte: andreflaneur.blogspot.com/

domingo, 27 de março de 2011

Parkour

Parkour (abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "tracer" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.

Parkour - é basicamente o método natural de treinar o corpo para se tornar capaz de se mover adiante com agilidade, fazendo uso dos obstaculos que estão a nossa volta o tempo todo.

Umas das filosofias da prática é que a mesma não necessita de nenhuma estrutura ou acessorios, seu corpo é sua unica ferramenta.



Complexo da Pampulha

Museu de Arte da Pampulha


No Museu de Arte da Pampulha observamos as linhas e curvas da construção projetada por Oscar Niemeyer. Como foi originalmente projetada para ser um cassino, é fácil notar que os mínimos detalhes foram pensados para ressaltar a sensualidade e o glamour do ambiente. Assim, o cassino se encaixava perfeitamente no âmbito das relações sociais que ali aconteciam naquela época. Por esse motivo é claro o fato de que como museu o espaço não é muito funcional.

Os jardins criados pelo paisagista Roberto Burle Marx nos conduzem a um passeio que proporciona ângulos incríveis do museu. E além disso se encaixa perfeitamente com a arquitetura do local criando um conjunto incrível.

A visita foi muito interessante e enriquecedoura pois mesmo morando em Belo Horizonte eu não sabia da maioria das informações que nos foram dadas. Tive a oportunidade de olhar o museu de um modo diferente e refletir sobre tudo aquilo que ele representa para a história da arquitetura.


Casa do Baile