quarta-feira, 30 de março de 2011

Perfomance

Definição

Performance de Joseph Beuys, 1978 :. Jeder Mensch ein Künstler — Auf dem Weg zur Freiheitsgestalt des sozialen Organismus (Cada pessoa, um artista — no caminho para a liberdade da forma do organismo social)

Forma de arte que combina elementos do teatro, das artes visuais e da música. Nesse sentido, a performance liga-se ao happening (os dois termos aparecem em diversas ocasiões como sinônimos). Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma platéia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público. A performance deve ser compreendida a partir dos desenvolvimentos da arte pop, do minimalismo e da arte conceitual, que tomam a cena artística nas décadas de 1960 e 1970. A arte contemporânea, põe em cheque os enquadramentos sociais e artísticos do modernismo, abrindo-se a experiências culturais díspares. Nesse contexto, instalações, happenings e performances são amplamente realizados, sinalizando um certo espírito das novas orientações da arte: as tentativas de dirigir a criação artística às coisas do mundo, à natureza e à realidade urbana. Cada vez mais as obras articulam diferentes modalidades de arte - dança, música, pintura, teatro, escultura, literatura etc. - desafiando as classificações habituais e colocando em questão a própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, assim como o rompimento das barreiras entre arte e não-arte constituem preocupações centrais para a performance (e para parte considerável das vertentes contemporâneas, por exemplo arte ambiente, arte pública, arte processual, arte conceitual, land art, etc.), o que permite flagrar sua filiação às experiências realizadas pelos surrealistas e sobretudo pelos dadaístas.

As performances conhecem inflexões distintas no interior do grupo Fluxus. As exibições organizadas por Georges Maciunas (1931-1978), entre 1961 e 1963, dão uma projeção inédita a essa nova forma de arte. Os experimentos de Nam June Paik (1932), assim como os de John Cage (1912-1992) - por exemplo, Theather Piece # 1, 1952 -, que associam performance, música, vídeo e televisão, estão comprometidos com a exploração de sons e ruídos tirados do cotidiano, desenhando claramente o projeto do Fluxus de romper as barreiras entre arte/não-arte. O nome de Joseph Beuys (1921-1986) liga-se também ao grupo e à realização de performances - nome que ele recusava, preferindo o termo "ação" - que se particularizam pelas conexões que estabelecem com um universo mitológico, mágico e espiritual.

Trabalhos muito diferentes entre si, realizados entre 1960 e 1970, aparecem descritos como performances, o que chama a atenção para as dificuldades de delimitar os contornos específicos dessa modalidade de arte. Por exemplo, em contexto anglo-saxão, Gilbert & George (Gilbert Proesch, 1943, e George Passmore, 1942) conferem novo caráter às performances utilizando-se do conceito de escultura viva e da fotografia que pretende rivalizar com a pintura. Uma ênfase maior no aspecto ritualístico da performance é o objetivo das intervenções do grupo de Viena, o Actionismus, que reúne Rudolf Schwarzkogler (1941-1969), Günther Brüs (1938), Herman Nitsch (1938) e outros. Um diálogo mais decidido entre performance e a body art pode ser observado em trabalhos de Bruce Nauman (1941), Schwarzkogler e Vito Acconci (1940).

No Brasil, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um pioneiro nas performances a partir de meados dos anos de 1950 (por exemplo a relatada no livro Experiência nº 2). O Grupo Rex, criado em São Paulo por Wesley Duke Lee (1931), Nelson Leirner (1932), Carlos Fajardo (1941), José Resende (1945), Frederico Nasser (1945), entre outros, realiza uma série de happenings, por exemplo, o concebido por Wesley Duke Lee, em 1963 no João Sebastião Bar (alguns críticos apontam parentescos entre o Grupo Rex e o movimento Fluxus). A produção de Hélio Oiticica (1937-1980) dos anos de 1960 - por exemplo os Parangolé - guardam relação com a performance, por sua ênfase na execução e no "comportamento-corpo", como define o artista. Nos anos 1970, chama a atenção as propostas de Hudinilson Jr. (1957). Na década seguinte, devemos mencionar as Eletro performances, espetáculos multimídia concebidos por Guto Lacaz (1948).


Estátua viva é uma performance artística de um artista de rua em locais públicos, imitando uma estátua com movimentos estáticos. Pausas sem movimento, controle sobre o corpo e técnicas e mímicas podem prender a atenção dos espectadores.

Flash Mob

Em inglês, Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida, relâmpago. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação previamente organizada. Para efeitos de impacto, a dispersão geralmente é feita com a mesma instantaneidade.




Teoria da Deriva

A teoria da deriva é um dos trabalhos de autoria do pensador situacionista Guy Debord.

A deriva é um procedimento de estudo psicogeográfico – estudar as ações do ambiente urbano nas condições psíquicas e emocionais das pessoas. Partindo de um lugar qualquer e comum à pessoa ou grupo que se lança à deriva deve rumar deixando que o meio urbano crie seus próprios caminhos. É sempre interessante construir um mapa do percurso traçado, esse mapa deve acompanhar anotações que irão indicar quais as motivações que construiu determinado traçado. É pensar por que motivo dobramos à direita e não seguimos retos, por que paramos em tal praça e não em outra, quais as condições que nos levaram a descansar na margem esquerda e não na direita... Em fim, pensar que determinadas zonas psíquicas nos conduzem e nos trazem sentimentos agradáveis ou não.

Apesar de ser inúmeros os procedimentos de deriva, ela tem um fim único, transformar o urbanismo, a arquitetura e a cidade. Construir um espaço onde todos serão agentes construtores e a cidade será um total.

Essas idéias, formuladas pela Internacional Situacionista entre as décadas de 1950 e 1970, levam em conta que o meio urbano em que vivemos é um potencializador da situação de exploração vivida. Sendo assim torna-se necessário inverter esta perspectiva, tornando a cidade um espaço para a libertação do ser humano..

Fonte: pt.wikipedia.org/

Flâneur

O termo "flâneur" vem do verbo francês "flâner", que significa caminhar, ou "to stroll" em inglês.

Basicamente um Flâneur é uma pessoa que anda pela cidade com o objetivo de experimentá-la através de seus sentidos. No decorrer da história diversas pessoas tentaram teorizar o significado de Flâneur, inclusive o poeta Charles Baudelaire, que enxergava o papel chave do Flâneur como sendo o de entender o processo da modernidade, do urbanismo e do cosmopolitismo através do fluxo da cidade. Em termos artísticos, existem diversas escolas arquitetônicas e fotográficas que se denominam Flâneur, já que priorizam a participação daqueles que são afetados pelo desenho da cidade e pelo andamento da mesma.




Flanêur é uma palavra do francês que pode ser usada para se referir a homens com um certo comportamento peculiar. Esse estilo de vida foi assim chamado pelo poeta Charles Baudelaire.

Flanar é vagar pelas ruas não simplesmente caminhando, é andar observando tudo à volta.
O flanêur é um amante das ruas que repara em detalhes que para outros cidadão passam despercebidos. Ele valoriza objetos, lugares, pessoas que o observador comum já não repara, por fazerem parte de uma rotina.

O flanêur é simplesmente uma pessoa que vê o mundo com olhos diferentes da maioria da população, a sua visão é com riqueza de detalhes, e detalhes nas coisas mais simples.

Fonte: andreflaneur.blogspot.com/

domingo, 27 de março de 2011

Parkour

Parkour (abreviação: PK) é uma disciplina física de origem francesa, em que o participante, chamado de "tracer" no masculino, ou "traceuse" no feminino, sobrepõe obstáculos de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas.

Parkour - é basicamente o método natural de treinar o corpo para se tornar capaz de se mover adiante com agilidade, fazendo uso dos obstaculos que estão a nossa volta o tempo todo.

Umas das filosofias da prática é que a mesma não necessita de nenhuma estrutura ou acessorios, seu corpo é sua unica ferramenta.



Complexo da Pampulha

Museu de Arte da Pampulha


No Museu de Arte da Pampulha observamos as linhas e curvas da construção projetada por Oscar Niemeyer. Como foi originalmente projetada para ser um cassino, é fácil notar que os mínimos detalhes foram pensados para ressaltar a sensualidade e o glamour do ambiente. Assim, o cassino se encaixava perfeitamente no âmbito das relações sociais que ali aconteciam naquela época. Por esse motivo é claro o fato de que como museu o espaço não é muito funcional.

Os jardins criados pelo paisagista Roberto Burle Marx nos conduzem a um passeio que proporciona ângulos incríveis do museu. E além disso se encaixa perfeitamente com a arquitetura do local criando um conjunto incrível.

A visita foi muito interessante e enriquecedoura pois mesmo morando em Belo Horizonte eu não sabia da maioria das informações que nos foram dadas. Tive a oportunidade de olhar o museu de um modo diferente e refletir sobre tudo aquilo que ele representa para a história da arquitetura.


Casa do Baile


domingo, 20 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Rebeca por Ada



"A forma arquitetônica é o ponto de contato entre massa e espaço (...) Formas arquitetônicas, texturas, materias, modulção de luz e sombra, cor, tudo se combina para injetar uma qualidade ou espírito que articula espaço. A qualidade da arquitetura será determinada pela habilidade do projetista em utilizar e relacionar esses elementos, tanto nos espaços internos quanto nos espaços ao redor dos edifícios."

Edmund N. Bacon
The Disign of Cities
1974

Isso é Arquitetura

"Você utiliza pedra, madeira e concreto, e com esses materiais controí casas e palácios. Isso é construção. a engenhosidade está em ação.

Mas, repentinamente, você toca meu coração, me faz sentir bem. Estou feliz e digo: 'Isso é bonito'. Isso é arquiteura. A arte entra em ação.

Minha casa é prática. Agradeço-lhe, como poderia agradecer aos engenheiros ferroviários ou ao serviço telefônico. Você não tocou meu coração.

Mas suponhamos que as paredes se ergam em direção ao céu de tal maneira que fico emocionado. Eu percebo suas intenções. Seu estado de espírito foi gentil, brutal, encantador ou nobre. As pedras que ergueu me contam isso. Você atrai a minha atenção ao local e meus olhos o observam. Eles contemplam algo que expressa um pensamento. Um pensamento que se revela sem madeira ou som, mas tão somente por meio de formas que guardam uma certa relação entre si. Essas formas apresentam uma natureza tal que são claramente reveladas à luz. As relações ente elas não se referem necessariamente àquilo que é prático ou descritivo. São uma criação matemática de nossa mente. São a linguagem da Arquitetura. Através do uso de materiais brutos, e partindo de condições mais ou menos utilitárias, você estabeleceu certas relações que suscitaram as minhas emoções. Isso é Arquitetura."

Le Corbusier
Por uma Arquitetura
1927